Hoje, dia 02 de abril de 2021 é considerado feriado e se comemora (para quem acredita) a Sexta-Feira da Paixão do Senhor (Sexta-Feira Santa).
Alguns estudos apontam que a comemoração dessa data tem sua origem no fim do século V, apontando que os primeiros adeptos ao cristianismo em Jerusalém se reuniam no período da manhã da sexta-feira santa para fazerem orações e no período da noite, lerem passagens relacionadas a paixão de Jesus Cristo.
Mais hodiernamente, para muitos, a primeira celebração oficial da semana santa teve seu marco em 1682 através do Concílio de Nicéia, oriundo do Papa Silvestre I.
Segundo historiadores, o referido concílio determinou que essas celebrações da semana santa fossem em oito dias da seguinte forma:
1º dia – domingo- Domingo de Ramos;
2º dia – segunda-feira – Jesus é ungido por Maria;
3º dia – terça-feira – Jesus amaldiçoa uma figueira;
4º dia – quarta-feira – Dias das Trevas;
5º dia – quinta-feira – Dia da Última Ceia;
6º dia – sexta-feira – Crucificação de Cristo;
7º dia – sábado – Sábado de Vigília;
8º dia domingo – Ressureição de Cristo.
Como é uma data bem significativa no mundo Católico, e em respeito aos milhares que acessam os canais de comunicação da RGC NEWS, trazemos uma reflexão extraída do Catecismo Católico.
“(…) fostes resgatados da vã maneira de viver herdada dos vossos pais, pelo sangue precioso de Cristo, como de um cordeiro sem defeito nem mancha, predestinado antes da criação do mundo e manifestado nos últimos tempos por nossa causa» (1 Pe 1, 18-20). Os pecados dos homens, que se seguiram ao pecado original, foram castigados com a morte. Enviando o seu próprio Filho na condição de escravo, que era a de uma humanidade decaída e votada à morte por causa do pecado3 , «a Cristo, que não conhecera o pecado, Deus fê-lo pecado por amor de nós, para que, em Cristo, nos tornássemos justos aos olhos de Deus» (2 Cor 5, 21).
Jesus não conheceu a reprovação como se tivesse pecado pessoalmente4 . Mas, no amor redentor que constantemente O unia ao Pai, assumiu-nos no afastamento do nosso pecado em relação a Deus a ponto de, na cruz, poder dizer em nosso nome: «Meu Deus, meu Deus, por que Me abandonaste?» (Mc 15, 34)6 . Tendo-O feito solidário connosco, pecadores, «Deus não poupou o seu próprio Filho, mas entregou-O para morrer por nós todos» (Rm 8, 32), para que fôssemos «reconciliados com Ele pela morte do seu Filho» (Rm 5, 10).”
Desejamos um excelente feriado para todos!
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