Numa movimentação que poderia até fazer o sol parar para ver, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado decidiu dar uma nova cara às praias brasileiras. Não, não estão pensando em adicionar mais coqueiros ou vendedores de sorvete, mas talvez em mudar quem chama a areia de sua.
VAMOS ENTENDER MELHOR?
Hoje, nossas praias são de todos. Você, eu, o vendedor de picolé, todos podem desfrutar das ondas sem pensar em uma fatura no fim do dia. Mas com a nova proposta em pauta, a maré pode mudar. Empresas poderiam dar um toque exclusivo a pedaços dessa vasta costa brasileira.
COMO É AGORA E COMO PODE FICAR:
Atualmente, a legislação garante que mesmo aquele pedaço de praia que abraça um hotel de luxo ainda é público – sim, aquele mesmo que você gosta de visitar nas férias. Mas com a nova PEC, esses lugares poderiam, teoricamente, vender ingressos para seu próprio pedaço de paraíso.
DETALHES DA PROPOSTA:
Proposta pelo ex-deputado e abraçada pelo senador Flávio Bolsonaro, que vê nela um potencial para aliviar alguns bolsos (de quem paga e de quem recebe), a ideia é simplificar quem cuida de quê. Claro, tudo isso envolve alguns pagamentos aqui e ali.
O QUE DIZEM OS NAVEGANTES?
Há quem diga que privatizar as praias seria como cobrar pelo pôr do sol – um verdadeiro show da natureza. Por outro lado, alguns acham que um pouco de exclusividade não faz mal a ninguém. E enquanto uns constroem castelos de areia, outros já preparam a placa de “propriedade particular”.
E O IMPACTO?
Ambientalistas estão pegando suas pranchas de protesto, dizendo que essa onda pode erodir mais do que a linha da maré. Afinal, praias particulares poderiam significar menos liberdade para o João e a Maria que só querem curtir o verão.
CONCLUSÃO NO ESTILO PRAIANO:
Então, antes que você precise reservar seu lugar ao sol, que tal refletir um pouco? Será que o próximo ou será que, no próximo verão, vai ser no “0800”, ou você vai precisar assinar um plano de fidelidade para sentir a areia nos pés e pegar aquela corzinha na praia?
Que seja feito o melhor para o povo!
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