ENTENDA A DIFERENÇA ENTRE LUCRO PRESUMIDO E LUCRO REAL

Tomar decisões assertivas no mundo empresarial exige atenção não apenas à operação do negócio, mas também à sua estrutura fiscal. A escolha correta do regime tributário impacta diretamente a carga de tributos, o fluxo de caixa e até a competitividade da empresa no mercado.

Por isso, compreender as diferenças entre os regimes é essencial para empresários e gestores que desejam manter sua empresa saudável e estrategicamente posicionada.

FATURAMENTO E LIMITES: A PRIMEIRA BARREIRA PARA A ESCOLHA

Um dos principais fatores que definem o enquadramento tributário é o faturamento da empresa:

Lucro Presumido: indicado para empresas com faturamento anual de até R$ 78 milhões.

Lucro Real: obrigatório para empresas que superam esse limite ou que operam em segmentos com exigência legal específica.

CÁLCULO DOS IMPOSTOS: SIMPLIFICAÇÃO OU PRECISÃO FISCAL

O método de apuração também muda significativamente entre os dois regimes:

Lucro Presumido: base de cálculo definida por uma margem de presunção, facilitando a apuração mas podendo gerar pagamento de tributos mesmo em períodos com baixo lucro.

Lucro Real: os impostos incidem sobre o lucro efetivamente obtido, o que pode representar vantagem para empresas com margens menores ou despesas significativas.

CRÉDITOS FISCAIS: IMPACTO DIRETO NO CAIXA

Outro ponto crucial está na possibilidade de compensação tributária:

PIS/COFINS: no lucro presumido, o aproveitamento de créditos é inexistente. Já no lucro real, é permitido o regime não cumulativo, o que representa alívio para empresas com grandes despesas operacionais.

ICMS: em ambos os regimes, o aproveitamento de créditos de ICMS segue conforme a legislação do estado e do produto.

DECISÃO ESTRATÉGICA: UMA ESCOLHA BASEADA EM ANÁLISE

Optar pelo regime tributário mais adequado não deve ser feito por intuição ou costume. Cada empresa tem uma estrutura própria, margens de lucro distintas e estratégias comerciais específicas. Por isso, é imprescindível que o empresário leve em consideração:

O porte da empresa;

A natureza das atividades desenvolvidas;

A lucratividade mensal e anual;

O volume de despesas dedutíveis e operações com incidência de créditos.

ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL FAZ TODA A DIFERENÇA

A escolha equivocada pode comprometer o crescimento da empresa, gerar autuações fiscais e comprometer a imagem institucional. Por isso, contar com o apoio de um advogado tributarista ou contador experiente é a melhor decisão para empresas que desejam longevidade e solidez no mercado.

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